domingo, 11 de abril de 2010

Devaneio

Caminho com dificuldade admito, e essa admição q me iluminou.
Mãos estranhas me puxam, e meus passos percorrem um zigue-zague, desvios que meu cérebro não compreende mais meus pés obedecem.
Então, olhos fechados passam a me observar, estes negros me cegam e então no escuro tateio e me ergo, lembrando-me porque cai.
As mesmas mãos estranhas me sobem, puxando-me pelas palmas bem definidas.
Me apego, pois é quente e confortável, mas o frio queima no abandono e meus lábios racham e se abrem com o grito agudo que me rompe.
Mas quando pensa que acabou, vê um rosto pintado conhecido, que mudou, envergonhada e embaraçada e você percebe, reconhece a face, já a viu em um espelho de algum lugar do seu passado perfeito/imperfeito, este que gargalha apontando para sua cara.
Ai o estalo, e reconhece que uma daquelas mãos que te puxava, te ofusca e machuca com essa lembrança, que te empacota te lança e chuta para o infinito e o que te desperta é a brisa desta minha viagem tão anormal.

Um comentário:

  1. eu gostei mesmo, apesar dos erros ortográficos de sempre;
    eu gostei desse palhaço. ele me deixa, de algum modo, feliz... parece triste, mas deve só estar passando por um momento ruim. quando as pessoas passam por momentos assim, elas são mais simpáticas com as dores alheias (e o o contraste com a figura feliz de palhaço e todo o resto dispensável);
    você não vê que eu coloco links nas palavras (nome.sem)?;
    de forma alguma que eu acredito nos alienígenas nesse esteriótipo de cabeça-ovo e olhos-amendoim, mas a intenção foi que pudessem perceber aquilo como um alien na ilustração;
    ah, é? 14?
    e eu não acho que tu tem cara de velha, se quer saber minha opinião
    apesar que ser chamada de velha nessa idade ainda é bom! daqui uns 10 anos não é mais tão legal...;
    quack.

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:D